O presidente da Segrase, Jorge Carvalho do Nascimento, disse, no final de semana, em Itabaiana, ao participar da II Bienal do Livro daquele município, que "as pessoas durante muito tempo confundiram editora com gráfica", e explicou: "o serviço gráfico é importante e tem significado cultural marcante, mas colocar tinta em papel é apenas uma etapa do processo de editoração". A mesa de debates foi ainda composta pelo professor Péricles Morais - Universidade Federal de Sergipe, Paulo Escariz - Livraria Escariz, Antonio Luiz - da Infographics e Antônio Samarone - que atuou como mediador.
- Olha, publicar livros é diferente e muitas pessoas estão a perceber essa diferença - apontou Jorge Carvalho, ao pontuar as ações da Editora Diário Oficial de Sergipe, Edise, que desde as primeiras edições de livros em 2009 soma atualmente 52 publicações e mais uma revista - Cumbuca. "A Edise abriu caminhos para os escritores sergipanos", resumiu.
Para o presidente da Segrase, os escritores sergipanos têm na Edise um valioso instrumento que valoriza a criação literária estadual e assegura a projeção de cada um deles nas feiras de livros nacionais e internacionais. Lembrou as publicações que há duas semanas foram mostradas na Feira do Livro em Frankfurt - Alemanha, considerada o maior evento literário do mundo.
Durante a II Bienal do Livro de Itabaiana 100 títulos ocuparam os estandes que o escritor Antônio Saracura, festejou: "Itabaiana é um berço de grandes autores e um evento desta importância estimula a criação literária. Os resultados indicam vitórias e asseguram estímulo para que nas edições futuras da bienal tenhamos novos e consagrados autores a mostrar seus trabalhos literários".