A décima edição da revista Cumbuca está na rua. Produzida pela Editora Diário Oficial de Sergipe - Edise, a publicação promove a atividade cultural e une o pensamento daqueles que sempre fizeram cultura, seja divulgando a produção artística e academia ou difundindo idéias.
Nesta edição, a revista apresenta um texto de Virgínia Lúcia F. Menezes que aborda a prática do Teatro de Rua em Sergipe, seguida de cobertura jornalística do projeto Temporada Mariano, evento que movimentou a cena teatral sergipana.
O leitor também vai se deliciar com um mergulho no texto de Antônio Cruz sobre a obra do artista Tintiliano e ler uma matéria de Luiz Adelmo Soares sobre novos talentos nas artes plásticas que abordam este importante segmento artístico. Na cena musical Ernesto Seidl fala da Banda Ferraro Trio.
A revista Cumbuca dá continuidade à memória da resistência política à ditadura militar em Sergipe, desta vez, publicando dois depoimentos significativos: o do jornalista Mílton Alves, que relata a luta dos correspondentes de jornais com circulação nacional para denunciarem os sequestros, prisões e torturas que ocorreram durante a Operação Cajueiro, desencadeada por forças federais, e um depoimento do advogado e ativista político Clóvis Barbosa de Melo, sobre o dia em que foi levado a conversar com o ditador Emilio Médice, representando os estudantes sergipanos.
João Augusto Gama faz o relato de um crime ocorrido nas hostes da aristocracia local. A Cumbuca traz texto de Lúcio Antonio Prado Dias apresentando anotações biográficas de Antonio Garcia Filho e Gilfrancisco conta um pouco da história do jornalista e contista Célio Nunes. Já a professora e escritora Núbia Marques é lembrada em artigo de Maruze Reis. Há ainda uma resenha de Wagner Lemos sobre o último livro da escritora Giselda Moraes e poemas do ativista cultural Pedro Bomba. Complementa a edição, uma apreciação crítica de Pedro Varone de Carvalho sobre o filme A pelada e um artigo de Téo Júnior sobre o escritor paranaense Dalton Trevisan.