A Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe - Segrase, através da Editora Diário Oficial de Sergipe - Edise, lançou nesta quinta-feira, 11, a 13ª edição da Revista Cumbuca. Realizado na sede da Empresa, o evento contou com a presença de personalidades políticas, colaboradores da Revista, integrantes da cena cultural sergipana e do público em geral.
Na ocasião, o presidente da Segrase, Ricardo Roriz, parabenizou os profissionais responsáveis pela elaboração da Revista, e agradeceu o apoio do atual secretário de Estado da Cultura, João Augusto Gama para manutenção da publicação. “A Cumbuca tem uma grande representação para nosso Estado, mantê-la é fundamental para a história de Sergipe, para isso contamos com a colaboração de pessoas fundamentais nesse processo e ‘Gama’ tem sido uma dessas pessoas”, afirmou.
Para o secretário de Estado da Cultura, João Augusto Gama, a Revista Cumbuca já se tornou parte do cenário literário sergipano. “Esta revista não pode parar de ser publicada nunca, ela é um patrimônio cultural para Sergipe”. O mesmo pensamento é compartilhado pelo diretor Industrial da Empresa, Milton Alves. Para ele, “a Cumbuca representa a nossa cultura, a nossa gente, a nossa história, e tem tudo isso registrado desde a primeira página até a última em todas as edições já produzidas”, destacou.
13ª edição
Responsável pela edição da Revista, Amaral Cavalcante acredita que através da publicação, os artistas sergipanos podem ter uma maior visibilidade na área de que fazem parte e também podem ser colaboradores da Revista. “Por sua qualidade, a Cumbuca pode ser apresentada em qualquer local do mundo. A equipe da Segrase desempenha um excelente papel em sua produção, e agora todas as suas edições disponíveis em plataforma digital, o que possibilita um maior alcance de público leitor”, enfatizou. Acesse as revistas digitalmente (https://segrase.se.gov.br/edise)
A Cumbuca apresenta nesta edição o texto de Juliana Almeida, que relembra a história do grupo musical Los Guaranis. Para ela, a publicação apresenta uma proposta que traz um resgate histórico, com uma linguagem literária. “Esta revista proporciona ao público uma leitura mais agradável, sem o imediatismo das notícias comuns, sendo atemporal, com um olhar mais apurado sobre o cotidiano”, afirmou.
Além dela, esta edição também traz o texto de Maria Carolina Barcellos, sobre o artista plástico, Elias Santos. Outro artista plástico, Ismael Pereira é retratado por Augusto Luitgards. Cecilia Cavalcante faz um panorama da dança sergipana e Pascoal Maynard traz à tona a história do grupo Cataluzes. O jornalista Álvaro Muller conta a história do luthier, José Santos de Araújo, o Passos.
As poesias da Cumbuca ficam por conta de Bruno Pinheiro e Francisco Pippio. A Companhia das Artes Tetê Nahas fez o espetáculo O Corcunda de Notre Dame e a trajetória da turnê é detalhada por Lindolfo Amaral. João Augusto Gama lembra de Gilson Cajueiro de Holanda e Chico Varella de Clínio e Tabaréu. O jornalista Adiberto de Souza conta a história do também jornalista Fernando Sávio. ‘A imprensa popular comunista em Sergipe 1949-1964’ é tratada em texto de Gilfrancisco e o professor Antonio Lindvaldo Sousa apresenta o texto ‘Jesuítas como vilões da história de Sergipe: o antijesuitismo de Lima Junior’.