A Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise), órgão suplementar da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase), lançou 23 publicações em 2017. Foram 20 livros e três edições da Revista Cumbuca ao longo do ano. Isso garantiu a realização de 16 cerimônias de lançamentos, que aconteceram tanto na sede da Segrase, quanto no Palácio Museu Olímpio Campos e no Museu da Gente Sergipana Governador Marcelo Déda.
O catálogo de livros da Edise agora possui publicações sobre o folclore brasileiro, estudos sobre Geografia, alfabetização no Sertão, formação do teatro sergipano, reconstrução de histórias sobre a Ditadura Militar em pesquisas e ficção, entre outros temas. Para o diretor industrial da Segrase, Mílton Alves, o governador Jackson Barreto continua o trabalho de abrir caminho para o escritor sergipano, o que foi idealizado por Marcelo Déda.
De acordo com o presidente da Segrase, Ricardo Roriz, o ano de 2017 para a Edise foi bastante produtivo. “Comemoramos os números registrados em um ano tão peculiar para o Brasil graças ao engajamento da equipe e o empenho do Governo do Estado em manter firme a política editorial”.
De acordo com Mílton Alves, o acervo da editora se expandiu com a chegada do presidente Ricardo Roriz, que segue orientações de Jackson Barreto. Para o diretor, a editora tem capacidade de ampliar os conhecimentos sobre a educação, política, economia, saúde e sociedade a nível.
Além dos livros, as edições da Revista Cumbuca – 13,14 e 15 - ficaram responsáveis por registrar as manifestações artísticas locais e regionais. Em março, foi lançada a 13ª edição que conta, por exemplo, com matérias sobre a história do grupo Los Guaranis, a vida e obra do artista plástico Elias Santos.
O trabalho da Revista Cumbuca, única publicação cultural do estado, continuou nos meses seguintes. A 14ª edição da revista foi lançada em julho e fala da carreira o artista plástico Gervásio Teixeira, presença das mulheres no rap sergipano e outros temas. A 15ª edição, que foi lançada em setembro, tem como capa uma matéria sobre o uso do assovio quando ainda não havia redes sociais.
Participação em eventos
Em 2017, a Edise participou de quatro eventos regionais e nacionais. Entre os dias 31 de agosto e 10 de setembro, as obras da editora foram para o estande da Associação Brasileira de Imprensas Oficiais (Abio) na 18ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Cinco títulos representaram Sergipe no evento. Já no final de setembro, a editora teve a chance de expor livros na 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas entre 29 de setembro e 8 de outubro. Desta vez, 11 obras representaram o estado.
Em Sergipe, a editora participou de dois eventos. Em outubro, foi a vez da 4ª edição da Bienal do Livro de Itabaiana, que aconteceu entre os dias 20 e 22 de outubro, no Shopping Peixoto. Foi a primeira vez que a Editora do Diário Oficial vendeu 80% dos livros a preços populares graças a um pedido do presidente Ricardo Roriz.
No último mês do ano, a Edise teve a chance de participar do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC) pela primeira vez, já que o evento teve uma pausa de 12 anos e a editora foi fundada há 8 anos. Na ocasião também houve a venda de livros a preços populares. Na 34º edição do FASC, a Segrase firmou uma parceria com a Prefeitura de São Cristóvão, organizadora do evento, para imprimir o material gráfico do festival.
Autora do livro ‘A Fórceps’, publicado em maio pela Edise, Vivian Reis viu sua obra participar dos eventos em que a Editora esteve presente. “Os eventos proporcionam aproximação entre obras e leitores e a Edise oferece aos autores sergipanos uma oportunidade de tornar seu livro conhecido por um público diverso”.
A autora do livro ‘Aracaju dos Anos 90: crimes sexuais, homossexualidade, homofobia e justiça’, Patrícia Rosalba Salvador Moura Costa, diz que a leitura é essencial para o esclarecimento. “É uma honra inenarrável ter o livro exposto. Para mim, enquanto autora sinto que a produção de conhecimento precisa cada vez mais ser divulgada e estar em todos os lugares possíveis, e as Bienais, Festivais, Feiras nos possibilita isto, então, desejo que mais eventos como esses aconteçam em todos os lugares do Brasil e que os leitores tenham acesso cada vez mais ao conhecimento”.