A 27ª edição da revista Cumbuca aborda temáticas que merecem espaço. Apesar de serem assuntos diferentes, o contexto sergipano é sempre enaltecido e prioridade dos artigos.
“A nova edição mais uma vez traz para os seus leitores a cultura sergipana, informação e entretenimento, pautas sempre perseguidas por toda a equipe”, diz o editor da publicação, o poeta e jornalista Amaral Cavalcante. A produção da revista é da jornalista Cândida Oliveira e a diagramação ficou responsável por Clara Macedo, Liz Carvalhal e Gabi Etinger.
A nova edição da Cumbuca apresenta como destaque um artigo do publicitário Rafael Galvão, ‘O tempo passa até nos quadrinhos’. A pop art foi um elemento que ganhou um espaço junto com o artigo para colorir as páginas da revista. É tratado as vivências com os quadrinhos em diferentes gerações. Um tema bastante atual entre os jovens, mas que fizeram parte da infância e da adolescência dos mais antigos.
A jornalista Gilmara Costa retrata em seu texto a gaita e uma coletânea de talentosos artistas sergipanos, que fazem uso do instrumento musical. Em especial, ela conta sobre como a gaita faz parte da vida deles, além de apresentar o artigo com estrutura compartimentada, na qual mostra um por vez, os músicos e suas histórias. Dessa forma, é possível acompanhar as experiências e descobrir novas informações sobre esse instrumento. A jornalista exibe para o leitor o quanto a safra musical sergipana é boa e talentosa.
A essência e os significados que tem por trás de um elemento bastante utilizado nas casas principalmente dos nordestinos, a rede, é tema do texto da jornalista Sylvia Leite. Uma peça carregada de brasilidade, que também pode ser chamada de ‘ini’. Em seu texto, a autora retratou sobre a história que esse elemento traz para os brasileiros, relata desde os significados, suas utilidades e os materiais que são utilizados para produzir uma ini.
O poeta e jornalista Anderson Ribeiro trouxe para os amantes da Cumbuca, poesias que retratam um recorte da realidade do Brasil. O cinema negro de bonecos ganhou notoriedade nesta edição. O professor e Mestre em Cinema, Wolney Nascimento aborda sobre os filmes produzidos pelo artista Marcelo Roque. O seu texto foi titulado como ‘As aventuras de Seu Euclides - Parafusos’, que faz parte de uma trilogia de curtas.
Ainda sobre músicas, esta edição, traz o texto do jornalista Netto Ribeiro que narra a história da banda lagartense Lacerte. O autor mostra desde a criação até o momento atual da banda. A história do colégio Atheneu Sergipense foi o assunto trazido pela professora titular da UFS, Eva Maria Siqueira e o professor adjunto UFS, João Paulo Gama. Ambos descrevem sobre o monumento que faz parte de Sergipe e também da educação dos sergipanos.
A diversidade da cultura sergipana é encantadora e atrativa, a advogada Crislaine Carvalho apresenta para os leitores da Cumbuca um apanhado do contexto histórico da ‘Festa dos Caretas’, que acontece em Ribeirópolis. Ainda na 27ª edição, o professor Robervan Barbosa exibe no seu textos elementos espanhóis em Sergipe del Rey.
A revista Cumbuca fecha esta edição com o material produzido pelo historiador Wallace Douglas, que narra a história da Hemeroteca da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe e o acervo do Diário Oficial de Sergipe e seu processo de digitalização.
A revista pode ser encontrada na Livraria Escariz na versão impressa e em pdf gratuito no site da Segrase.